A Delegacia de Polícia Civil de Carazinho, sob a liderança da Delegada Rita De Carli, confirmou recentemente que a ossada encontrada no dia 14 de abril deste ano, pertence a Antônio Luiz Witczak. Com 62 anos na época de seu desaparecimento, ocorrido em setembro de 2024, a identificação foi possível graças aos laudos emitidos pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). O exame de DNA realizado a partir dos restos mortais, comparado ao material genético dos familiares, confirmou as suspeitas da equipe de investigação.
Durante o processo de investigação, familiares de Antônio Luiz forneceram seu material genético para facilitar a identificação.
Antônio Luiz desapareceu em setembro do ano anterior enquanto se deslocava de Campinas das Missões, sua cidade de residência, para Itajaí, em Santa Catarina, onde planejava visitar familiares. Ele foi visto pela última vez naquele mês, quando câmeras de segurança capturaram sua saída do hospital de Carazinho. As imagens mostravam-no vagando pelas ruas da cidade até desaparecer na mata próxima.
Mesmo após duas buscas realizadas na área, poucos dias após o desaparecimento, nenhum vestígio foi encontrado até a descoberta da ossada por um trabalhador que realizava a limpeza da vegetação.
Relatos indicam que Antônio Luiz passou mal nas proximidades da BR 386, em Carazinho, e foi levado ao Hospital de Caridade de Carazinho (HCC). No entanto, ele deixou o hospital antes de receber alta formal, o que levou ao seu desaparecimento subsequente.
Essa descoberta traz um desfecho para o caso que deixou familiares e a comunidade em suspense por meses, fornecendo respostas, ainda que tristes, sobre o destino de Antônio Luiz Witczak. A informação é do site do Jornal Província de Tenente Portela.
Antônio Luiz Witczak atuou por vários anos na Inspetoria Veterinária de Boa Vista do Buricá-RS.